1.11.17

Pablo Iglesias sitúa a Fachin y Anticapitalistas "políticamente fuera de Podemos" por reconocer la república catalana | EL MUNDO



Caiu-lhe a máscara de novo. Desta vez de forma tão evidente que ninguém mais poderá dizer que não percebe. Como sempre disse, é um ditador à espera de oportunidade e tão 'madrileño' (leia-se Espanha unida à força) quanto Rajoy (que devia ser galego):



Elecciones en Cataluña: Pablo Iglesias sitúa a Fachin y Anticapitalistas "políticamente fuera de Podemos" por reconocer la república catalana | EL MUNDO:



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29.10.17

Catalunha: Centenas de milhares pedem em Barcelona unidade de Espanha e prisão para Puigdemont

Afinal, segundo a Polícia, seriam só 300 mil...



Algo me faz desconfiar, nisto tudo, fico a desfiar interrogações: a notoriedade que manifestações menores atingem sobre manifestações maiores, com cobertura da imprensa bem posicionada em países como Portugal (que nada ganha com o que Madrid está a fazer); o facto de serem sempre aos Domingos (para trazerem gente de lugares mais longe?); a repetição de sinais da presença de forças de extrema-direita (a que ponto chegará Rajoy para acabar com as autonomias? Que compromissos pode ter assumido com a extrema-direita espanhola? Porque estes manifestantes são sempre tão radicais, ou mais, do que Rajoy?) Qual o sentido de Rajoy 'queimar' na Catalunha a sua super vice-primeira-ministra?



De qualquer dos modos, os catalães só têm uma maneira de responder: votar em massa contra Rajoy e contra os integracionistas. Manterem a via pacífica. Rajoy, por sua vez, avança com uma estratégia que visa, para além de abafar a autonomia e experimentar medidas autoritárias, tornar a oposição refém: se não alinhar com ele, é contra a Espanha. E a oposição não parece ter convicção suficiente para lhe desmontar a estratégia e convocar manifestações pacifistas, em toda a Espanha, defendendo uma legalidade democrática e uma solução baseada na livre decisão de cada povo. De maneira que o voto, com um país (a Catalunha) controlado autoritariamente por Madrid, só pode ser entre independentistas ou PP. E o Ciudadanos faz a triste figura de mostrar que a sua verdadeira razão de ser não visa renovar e aprofundar a democracia mas apenas calar decisivamente as hipóteses reais de mudança em nome de uma renovação plausível e moderada.



A política espanhola está, paradoxalmente, muito pobre.



Catalunha - Catalunha: Centenas de milhares pedem em Barcelona unidade de Espanha e prisão para Puigdemont:



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21.10.17

Milhares nas ruas de Barcelona contra Rajoy



Rajoy prossegue a sua estratégia do tudo ou nada, sendo o tudo o esmagamento das autonomias começando por esta e o nada a confusão generalizada para que ele triunfe sobre o caos. 

Mas o pior, por agora, são mesmo os aspetos jurídicos: parece, segundo advogado amigo e segundo um politólogo catalão, parece que o artigo 155 não permite isto, nada disto, além de violar o acordado do tempo de Maragall. Pedro Sánchez, por seu turno, mostra porque não é uma alternativa a nada. E o Podemos pode ir para a Venezuela, porque nem mesmo numa situação destas presta uma ajuda decisiva, apenas tenta capitalizar votos radicais - que já tem. 

A Europa jaz, posta nos cotovelos. Com política tão cínica e Trump do outro lado, não há, neste momento, países defensores credíveis dos direitos humanos no mundo - exceto, talvez, a Bélgica e a Escócia. Que não estão para se incomodar muito. 




Espanha. Milhares nas ruas de Barcelona depois da intervenção de Rajoy:



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7.9.17

Le Sénégal a expulsé vers la France le militant suprémaciste noir Kémi Séba



"supremacista negro" - finalmente, começam a aplicar os adjetivos próprios às pessoas:



Le Sénégal a expulsé vers la France le militant suprémaciste noir Kémi Séba: "Lire aussi :   « Oui, on peut critiquer à la fois Kémi Séba et le franc CFA qui nous asservit »"



Interessante ler também



Lire aussi :   « Oui, on peut critiquer à la fois Kémi Séba et le franc CFA qui nous asservit »

31.8.17

Tensão nas Coreias



A China aparenta o papel de pacificadora, mas não o é, porque também a China não quer exercícios militares dos EUA próximo das suas fronteiras, muito menos democracias. Assim alimenta (é o termo certo) o regime do Norte, que é o único instrumento que tem para pressionar com eficácia os EUA ali e manter uma zona-tampão entre um país democrático, de economia potente, e a sua ditadura dos 'dois sistemas' - uma autêntica 'chinesice'.



A Rússia ensaiou o mesmo papel, mas é um importador privilegiado da Coreia da Norte, com isso a alimentando (e com algum armamento vendido à socapa). Na verdade, também a Rússia não tem qualquer interesse em ver cair o regime ditatorial instalado ali, chegando-se a democracia mais perto da Mongólia que está bem assim, atrasada, medieval, sem dinâmica própria, paralisada por uma velha elite que tanto pode ser comunista quanto monárquica e oligárquica.



Isto e as asneiras de Trump, que é uma criança com idade para ser avô, leva a que o regime norte-coreano possa cada vez ir mais longe (literalmente). As simulações de resposta não são de hoje e, na verdade, não alteram nada. A menos que os EUA decidissem um ataque fulminante destruindo o regime em poucas horas e estas simulações testassem as possibilidades de o conseguir. Do que duvido, pelo acima exposto e porque Trump não me parece corajoso.



Teste - EUA, Coreia do Sul e Japão respondem a Pyongyang com simulação de bombardeamento:



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