29.4.15

Bali terrorist Muhammad Cholili freed on parole as 18-year jail sentence halved | dailytelegraph.com.au



Matar traficantes, alguns (algumas) dos(das) quais insignifcantes e soltar um terrorista que não se arrependeu das mortes inocentes que ajudou a causar. O que é que Widodo quer mostrar com isso?



Bali terrorist Muhammad Cholili freed on parole as 18-year jail sentence halved | dailytelegraph.com.au:



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22.4.15

Naufrages de migrants : qui est responsable ?



Sem comentários. Basta-me o que fiz ontem.



Naufrages de migrants : qui est responsable ?:



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Naufrages de migrants : qui est responsable ?



Sem comentários. Basta-me o que fiz ontem.



Naufrages de migrants : qui est responsable ?:



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Taiwan - RPC



É verdade que, gradualmente e apesar da doutrina oficial, foram-se constituindo dois países. Durante quanto tempo a República de Taiwan conseguirá resistir a uma China em lento e seletivo retorno a práticas musculadas do maoísmo? O exemplo de Hong Kong assusta, sendo que a programação eleitoral hoje (ou ontem) divulgada confirma que os chineses não estão dispostos a admitir ilhas democráticas sob a sua alçada. Leia-se:



Yesterday’s People: Taiwan Votes Against Beijing | World Affairs Journal:



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20.4.15

Mediterrâneo das mortes


A sucessão de naufrágios e de mortes no Mediterrâneo demonstra bem o cinismo com que lidamos com problemas humanos gravíssimos e de que nos devíamos envergonhar. 

Não aponto a direção habitual: o 'cinismo ocidental'. Isso é uma história para adormecer o verdadeiro cinismo, o das pessoas que assim alienam a consciência como quem tomasse um calmante. Há, da parte dos políticos, dos comentaristas e das pessoas comuns (estas avalio pelas redes sociais) uma atitude que visa, principalmente, não falar no que está em causa. 

O que está em causa? 

1) Para a Europa, evitar uma invasão silenciosa que irá demolir rapidamente o já precário bem-estar da sua população actual. Por isso a Europa tem que se defender. 

2) Para os países do Sul do Mediterrâneo o que interessa é atirar o problema para o Norte e livrarem-se da incómoda presença desses emigrantes no seu território, estímulo da instabilidade. Por isso eles têm que deixar passar os emigrantes.

3) Para os países de onde vieram os emigrantes o que interessa é atirar o problema da fome, da miséria, do sub-desenvolvimento e das vítimas da guerra, o mais possível, para longe das suas fronteiras. Por isso os deixam partir tão facilmente. 

Talvez este conjunto de interesses explique algumas coisas. Por exemplo: há medidas simples que não são tomadas nem referidas, exceto por um ou outro europeu e timidamente. Uma delas seria a patrulha conjunta do Mediterrâneo, com patrulhas mistas de europeus e norte-africanos, enfim, de todos os países que possuem costa mediterrânica (não conheço bem propostas neste sentido, pode haver já trabalho feito e gostaria, nesse caso, de saber porque não se concretiza imediatamente). Outra, complementar, seria  a patrulha mista das fronteiras a sul do Saara e com países em guerra como a Síria e o Iraque. Porque não se fazem?

Se estivéssemos verdadeiramente preocupados com o problema, lutávamos por isso. Alguém dirá: mas patrulhar não resolve a causa. Claro que não, resolve a consequência: naufrágios, mortos, prejuízos cada vez mais avultados para todos os lados. E o que resolve o problema na sua origem?

Uma boa governação, um entendimento democrático e democratizante para que a força do voto livre substitua a força das armas livres, um desenvolvimento harmonioso e, portanto, mais uma vez, uma governação eficaz. 

É nesse sentido que os governos dos países de origem dos atuais emigrantes clandestinos devem ser substituídos. Não vale a pena os europeus meterem a cabeça debaixo do chão e os velhos esquerdistas apelarem à velha consciência de culpa, fruto de um cristianismo que renegam. Não vale a pena virem com os argumentos infantis de não-interferência na soberania alheia. Não é preciso invadir países, é preciso cobrar às suas elites os problemas que elas criaram. Para isso, é preciso que os países democráticos se livrem das dependências dos ditadores em termos de matérias-primas, acelerando por exemplo as pesquisas sobre energias alternativas, autossustentabilidade e desenvolvimento solidário. 

Por isso me parece, contrariamente ao que é muito comum afirmar-se, que os EUA têm, geralmente, uma atitude mais racional exigindo às elites locais o que lhes deve ser exigido pela comunidade internacional. Porque, se elas falham, é a mesma comunidade internacional que sofre as consequências e à mesma sem poder resolver o problema na sua origem. Em última análise, o resto da Humanidade vai depender também da substituição destas elites ou da sua reconversão democrática e progressista (no sentido único da palavra: conducente ao progresso em todos os níveis). 

Mas a Humanidade encontra-se regularmente na ONU. Isso é que me torna pessimista, porque ali ninguém parece querer chamar os problemas pelos nomes e, portanto, fica um aerópago de vaidades, um vazio de resoluções eficazes, dispendioso, uma falsificação do encontro democrático entre todos os países do mundo. A única alternativa, nesse caso, é mesmo apoiar o combate contra as elites corruptas e incompetentes. 

Sublinho incompetentes. Porque a incompetência é mais grave que a corrupção. Não vive dela, a corrupção é que vive da falta de eficácia dos governos. 

O problema no combate a essas elites é que ele tem sido mal dirigido e mal programado. Era preciso, primeiro, concertar as forças internas e dar-lhes só depois todo o apoio, expurgando desde logo todos os elementos duvidosos. Avançando sem esse pré-requisito, a 'comunidade internacional' e o 'ocidente' vão cavando abismos maiores por onde passam. Portanto, não vale a pena avançar para o abismo. 

Neste ponto igualmente, o que está errado (no apoio à reconversão ou substituição dessas elites) é a incompetência com que ele se realiza e não, propriamente, o princípio de apoio a um povo oprimido. 

E a competência começa por chamarmos cada coisa pelo seu nome. 



13.4.15

Putin humanitário vende mísseis ao Irão

Putin e Lavrov descobriram-se de repente muito preocupados com a situação no Iémen. Quando os Houtis tomaram à força o poder e ocuparam zonas onde são minoritários ou quase não existem, a Rússia estava calada. Quando os Houtis desceram para Aden e começaram a conquistar a cidade, onde não são maioria nem nada que se pareça, bombardeando, alijando mais uma vez o Presidente legal da sua residência, obrigando-o a fugir e instaurando na prática um novo poder sem o consentimento das populações, a Rússia calou-se. Não se preocupou com as vítimas dessas conquistas e invasões, nem com os injustiçados, nem com a situação humanitária de ninguém.

De repente vem Lavrov, pondo aquele ar de senhor muito sério que põe cada vez que vai mentir com todos os dentes, entre urso ameaçador e ditador cínico, e desata aos pedidos de cessar-fogo, preocupado com a crise humanitária, sugerindo diálogos.

O que se passou para essa súbita preocupação se manifestar com tanta veemência? duas coisas:

Primeira: a Arábia Saudita finalmente reagiu e começou a reforçar o armamento dos sunitas e do poder legal, ao mesmo tempo em que bombardeava posições xiitas. A preocupação era repor o poder internacionalmente reconhecido e que representa a maioria da população (os houtis não são maioria nem são todos xiitas fanáticos).

Segunda: a Rússia fez um grande negócio de armas com o Irão, aproveitando o desanuviamento trazido pelo pseudo-acordo (na verdade uma intenção de acordo) sobre o nuclear. Leiam a notícia:



Russia Lifts Ban on Advanced Anti-Aircraft Missiles to Iran | Foreign Policy:



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