26.12.11

no tempo das barricadas...

O embaixador Marcos Barrica disse, em entrevista ao JA, que 


"em Portugal há ‘lobbies’ que passam “informação intencionalmente negativa” sobre Angola."

Pensámos que o tempo deste tipo de afirmações tinha expirado. Num jogo democrático, naturalmente, há 'lobbies' de oposição e de governo, eles organizam e organizam a informação com intenção de realçar os fracassos ou os méritos. 

Transformar o papel da oposição numa ameaça ao país é retornar, no mínimo, ao tempo das barricadas e revela o quanto muitos de nós continuamos despreparados para a democracia. 

25.12.11

conselho superior da magistratura judicial

Noticia o Semanário angolense que o CSMJ decidiu suspender o juiz Orlando Rodrigues de Lucas por abuso de autoridade e atividade comercial ilícita. 

É de festejar. Com passos desses é que se combate, mesmo, a corrupção. 

19.12.11

Pedro Pires duvida...

Pedro Pires duvida da existência de regimes ditatoriais em África. Diz que são uma perigosa importação do exterior, essas crenças na existência de ditaduras em África. 


Não estando a precisar de óculos do que precisará ele?

nacionalismo despejado

Segundo o Novo jornal, o nacionalista Diógenes Boavida vai ter que sair do Hospital do Mar em Lisboa porque o Estado angolano está a dever cerca de 70.000 Euros pelo seu alojamento. 


Não é só figura de estilo, é mesmo o nacionalismo a ser despejado por falta de pagamentos por parte do Estado.

importância da vírgula no salário em atraso.

Recorda-nos o Novo jornal que houve, em Setembro de 2010, na Huíla, uma manifestação de professores. O motivo é que é estranho: "reivindicavam dois meses de salários em atraso". 


Não admira que sejam molestados agora pelo Governador. Isso é coisa que se peça, dois meses de salário em atraso? Isso já temos, não precisamos pedir. Agora, se colocassem uma vírgula a seguir a 'salários', ou se colocassem a adequada preposição antes de 'dois', então já não seriam molestados (por mim).

11.12.11

político por militar - perú vira para a ditadura

Ollanta Humala, mais um salvador dos pobres e deserdados, acaba de receber um presente de Natal.


Como é de hábito no Perú, no final do ano o governo apresenta a sua demissão para que o Presidente se sinta à vontade para remodelá-lo. O diretor de campanha de Ollanta, entretanto nomeado primeiro-ministro, fez isso. Humala, antigo militar, aproveitou rapidamente a ocasião para substituí-lo... pelo ministro do Interior.


Para mim Ollanta Humala é um Hugo Chavez em ponto pequeno - o que no caso quer dizer pior. Por influência do PT brasileiro e dos socialistas chilenos fez uma campanha inteligente, reciclando a sua imagem para a de um democrata preocupado com os pobres. Agora começa a destapar o véu. Não esperou muito: 5 meses apenas. 

4.12.11

Título justo

"Circulação regular do comboio no fim de Junho do próximo ano" [linha Namibe-Menongue].


Assim o leitor não é enganado. Sendo o prazo cumprido o eleitor também não foi enganado.