29.4.18

Au Brésil, deux blessés dans des tirs contre les supporteurs de Lula



Se algum inimigo de Lula promoveu ou fez isso, foi a maior burrice da sua vida, além de cometer atentado. Se a retórica do poder se pretende manter em nome da legitimidade, tem que apresentar uma investigação credível em curtíssimo período e reforçar as condições de segurança dos manifestantes - o que, por agora, disseram que fariam. A autoridade legal será examinada pela reação que tiver e descredibilizada se não trouxer resultados cabais em breve. A rápida tomada de posição, retoricamente, era por agora a única atitude plausível. Mas, se não trouxer consequências práticas, o efeito vira o oposto. 



O candidato Bolsonaro devia, também, declarar-se imediatamente a favor da prisão e condenação do criminoso e do ato. Não li notícias de que ele o tivesse feito e é estranho, em termos de retórica política é mesmo uma falha grave. Para afastar suspeitas, até já devia ter reagido com máxima clareza, aproveitando para (de acordo com a sua imagem de direitista) apresentar-se como defensor da ordem e, afastando a má imagem de autoritário, afirmar a sua defesa da legitimidade democrática.



Au Brésil, deux blessés dans des tirs contre les supporteurs de Lula:



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22.4.18

Brasil: Presidenciáveis enfrentam mais de 160 investigações



Nem todos estes casos são equivalentes - os processos contra Ciro Gomes, por exemplo, derivam mais de excessos retóricos, como alegou a sua assessoria. Não é o mesmo que roubar. Já os delitos de opinião de Bolsonaro me parecem bem mais graves e denunciam o seu perigoso populismo. Mas também não é o mesmo que roubar, receber dinheiro escondido, enfim, corromper-se, corromper, deixar-se corromper, pedir para ser corrompido. 



Isto mostra que, por um lado, a política recorre à justiça para continuar a fazer política; mas, por outro lado, mostra que muitos candidatos não deviam candidatar-se, não têm condições morais para isso. Pelos vistos, Marina Silva, João Amoêdo e Henrique Meirelles escapam, alguns outros beneficiam da dúvida, quase nenhum deles tem, neste momento, apoio significativo, só Marina. 



Curioso ver se a campanha se inclinará para o tipo das do Paquistão e da Índia, que usam a imprensa e a justiça para intoxicar a opinião pública envenenando a imagem do adversário, ou para uma intoxicação doseada, saberemos qual, se a que permitiu a Trump ser (imaginem!) o soldado n.º 1 dos EUA, se qualquer processo mais democrático e limpo. 



Presidenciáveis enfrentam mais de 160 investigações em tribunais pelo país - 22/04/2018 - Poder - Folha:



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26.3.18

Emprego informal tira força da retomada

Emprego informal tira força da retomada - 26/03/2018 - Mercado - Folha:





Suspeito que não seja somente emprego informal mas compra e venda informais também, circulação de moeda completamente fora da economia formal, que o estudo do mercado sempre terá dificuldade em contabilizar e prever.



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24.3.18

Castela continua a incendiar a Catalunha

Rajoy, seus ministros, sua 'normalidade' apoiada por um rei que não consegue superar o seu primeiro-ministro, continua a incendiar a Catalunha. Não sei quantos votos vai ganhar no resto da Espanha, mas vai suscitar muito mais ódios do que havia antes. E, sobretudo, esta Espanha, herdeira da Castela da Cruz e da Espada, mostra que não consegue ser democrática. O seu jogo será sempre o da força. 



Caladinha, ainda que agindo na sombra para baixar a fervura (intermitentemente), a União Europeia cada vez se desacredita mais como defensora da liberdade e dos direitos cívicos. Com Trump a espezinhar a América (e tentando espezinhar o mundo), a liberdade fica sem defensores com poder significativo. Lamentável: as alternativas são todas autoritárias. 



Penso que Jean-François Revel tinha previsto isto, embora não com estes acontecimentos em concreto. 



Catalunha - Turull fica preso mas quer ser presidente, mesmo contra o juiz:



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″Há uma campanha russofóbica sem precedentes″

E há uma Rússia agressiva, invasiva, impiedosa e ditatorial a justificar a campanha. Como se podem fazer de vítimas? 



Rússia - ″Há uma campanha russofóbica sem precedentes″:



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18.3.18

La popularité de Poutine au rythme de ses guerres

Bem visto e mostra bem o caráter maquiavélico das estratégias de Putin:



La popularité de Poutine au rythme de ses guerres:



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