19.12.23

A tal ortodoxia

Apenas um apontamento: quando lemos a expressão "ortodoxia dominante", geralmente ela se refere a uma ortodoxia extinta e quem a usa insere-se numa ortodoxia que vem dominando a cultura euro-americana desde os finais da década de 1970.

Já sabemos: é mais fácil (aparentemente pelo menos) agredir um morto que um vivo. Que o digam Boaventura de Sousa Santos, por exemplo, ou Melenchon, etc., etc.... e até o Hamas, o Hezbollah, o Irão, as monarquias do Golfo, os Houtis e outros fundamentalistas islâmicos salvaguardados por uma esquerda paradoxalmente marxista, profana, vulgar, igualitária, que se diz ateia e vai cada vez mais aos misticismos do Oriente buscar o que matou na sua terra. Essa mesma esquerda que diz defender a liberdade e a justiça social e defende na prática regimes despóticos dominados por chefes populistas e oligarquias empresariais.


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