Comentários e reflexões sobre política internacional, modelos de atuação política e retórica da propaganda política
23.8.13
Egipto História duma Tragédia anunciada - Expresso.pt
Anotações quase diárias e, sobretudo, aleatórias: a ordem meramente e só da sequência dos dias.
20.8.13
pacificação no Zaire?
Não dei por nenhuma pacificação, só vi combates e rebates. A notícia do Jornal de Angola é mais exacta que o título:
Pacificação do Congo é elogiada pela SADC
Cimeira saúda desdobramento das tropas na RDC (já viram que o sub-título não condiz com o título?)
A Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da SADC, na qual o Presidente José Eduardo dos Santos esteve representado pelo Vice-Presidente da República, Manuel Vicente, encerrou com elogios pela forma como está a ser tratado o processo de pacificação na República Democrática do Congo (RDC). De acordo com o comunicado final da cimeira, que decorreu em Lilongwe, Malawi, os estadistas da região acolheram, com agrado, o desdobramento da Brigada de Intervenção da SADC na RDC, que visa conter a deterioração da situação humanitária e de segurança no leste daquele país. O documento, de 36 pontos e lido pelo secretário executivo cessante da SADC, Tomás Salomão, refere que a Cimeira saudou a assinatura do Quadro de Cooperação para a Paz e Segurança na RDC e na região, em Addis Abeba, Etiópia, a 24 de Fevereiro último.
Anotações quase diárias e, sobretudo, aleatórias: a ordem meramente e só da sequência dos dias.
19.8.13
Why the Brotherhood Failed | World Affairs Journal
Na verdade, Morsi e o seu partido cometeram todos os erros que não podiam ter cometido:
1) eleitos por metade (forçada, por oposição ao candidato que 'cheirava' ainda a Mubarak) de um povo, subtraíram dessa metade os possíveis aliados e, com uma minoria escassa, afrontaram todos os outros quando a prudência aconselhava, no mínimo, amizades estratégicas (compare-se a percentagem de votação de Morsi com a votação da Irmandade Muçulmana poucos meses antes);
2) deixaram que apoiantes seus, apoiados por sua vez por extremistas armados, começassem a impor outra lei nas ruas, ocupando espaços privados (como garagens de casas e prédios) e públicos (praças) para, ainda durante o seu mandato, começarem pela força a controlar e ocupar o território, estabelecendo uma ordem paralela;
3) aliaram-se, internacionalmente, com os grupos mais cotados com o extremismo num país cujas relações económicas eram sobretudo com o 'ocidente' (EUA, Europa, países 'moderados' ou 'pró-ocidentais');
4) afrontaram os militares que, no Egito, são mais do que uma força armada, são a cabeça e muitos dos braços do aparelhos administrativo que, assim, começou a desagregar-se;
5) combateram a burocracia da qual precisavam para governar;
6) transformaram as privatizações numa distribuição de riqueza para os amigos e correligionários sem qualquer preocupação com eficácia, produtividade, empreendedorismo;
7) não deram qualquer atenção aos problemas económicos e sociais das populações urbanas - a maioria;
8) fizeram das nomeações políticas um instrumento para premiar pessoas e grupos associados a acções extremistas que vitimaram estrangeiros e egípcios;
9) amordaçaram uma imprensa que, dentro das limitações do regime anterior, se afirmava livre e querendo mais liberdade;
10) ameaçaram a liberdade de expressão e de criação artística que era o bem mais querido dos jovens que iniciaram a revolução nas ruas e nas praças;
11) ignoraram as manifestações de descontentamento cada vez mais numerosas e cada vez mais frequentadas, bem como as suas causas: desemprego, inflação, aumento da pobreza;
12) começaram a afrontar parte da hierarquia religiosa islâmica que era 'moderada' ou não lhes era favorável;
13) afrontaram constantemente os cristãos deixando-os cada vez mais inseguros e revoltados, prontos para apoiar qualquer ato anti-Morsi;
14) com o apoio da Irmandade, claro, Morsi atribui a si próprio poderes extraordinários, que tornaram patente o perigo de autocracia, ditadura, poder absoluto que assustava mesmo alguns dos seus simpatizantes.
Uma análise aqui:
Why the Brotherhood Failed | World Affairs Journal:
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1) eleitos por metade (forçada, por oposição ao candidato que 'cheirava' ainda a Mubarak) de um povo, subtraíram dessa metade os possíveis aliados e, com uma minoria escassa, afrontaram todos os outros quando a prudência aconselhava, no mínimo, amizades estratégicas (compare-se a percentagem de votação de Morsi com a votação da Irmandade Muçulmana poucos meses antes);
2) deixaram que apoiantes seus, apoiados por sua vez por extremistas armados, começassem a impor outra lei nas ruas, ocupando espaços privados (como garagens de casas e prédios) e públicos (praças) para, ainda durante o seu mandato, começarem pela força a controlar e ocupar o território, estabelecendo uma ordem paralela;
3) aliaram-se, internacionalmente, com os grupos mais cotados com o extremismo num país cujas relações económicas eram sobretudo com o 'ocidente' (EUA, Europa, países 'moderados' ou 'pró-ocidentais');
4) afrontaram os militares que, no Egito, são mais do que uma força armada, são a cabeça e muitos dos braços do aparelhos administrativo que, assim, começou a desagregar-se;
5) combateram a burocracia da qual precisavam para governar;
6) transformaram as privatizações numa distribuição de riqueza para os amigos e correligionários sem qualquer preocupação com eficácia, produtividade, empreendedorismo;
7) não deram qualquer atenção aos problemas económicos e sociais das populações urbanas - a maioria;
8) fizeram das nomeações políticas um instrumento para premiar pessoas e grupos associados a acções extremistas que vitimaram estrangeiros e egípcios;
9) amordaçaram uma imprensa que, dentro das limitações do regime anterior, se afirmava livre e querendo mais liberdade;
10) ameaçaram a liberdade de expressão e de criação artística que era o bem mais querido dos jovens que iniciaram a revolução nas ruas e nas praças;
11) ignoraram as manifestações de descontentamento cada vez mais numerosas e cada vez mais frequentadas, bem como as suas causas: desemprego, inflação, aumento da pobreza;
12) começaram a afrontar parte da hierarquia religiosa islâmica que era 'moderada' ou não lhes era favorável;
13) afrontaram constantemente os cristãos deixando-os cada vez mais inseguros e revoltados, prontos para apoiar qualquer ato anti-Morsi;
14) com o apoio da Irmandade, claro, Morsi atribui a si próprio poderes extraordinários, que tornaram patente o perigo de autocracia, ditadura, poder absoluto que assustava mesmo alguns dos seus simpatizantes.
Uma análise aqui:
Why the Brotherhood Failed | World Affairs Journal:
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Anotações quase diárias e, sobretudo, aleatórias: a ordem meramente e só da sequência dos dias.
16.8.13
The Truth About Egypt | World Affairs Journal
A última parte é mais centrada na relação entre os EUA e o Egito. Mas mais de metade desta entrevista vale a pena ser lida com a maior atenção:
The Truth About Egypt | World Affairs Journal
Anotações quase diárias e, sobretudo, aleatórias: a ordem meramente e só da sequência dos dias.
22.7.13
São Francisco de Assis
Anotações quase diárias e, sobretudo, aleatórias: a ordem meramente e só da sequência dos dias.
15.7.13
leituras de hitler
Duas inspirações do grande ariano:
Paul Lagarde (França), Escritos alemães. - defendia a eliminação sistemática dos judeus da Europa (fim do séc. XIX).
Henry Ford (EUA), O judeu internacional: o problema do mundo. - achava que a Alemanha, como os EUA, estava dominada por judeus em todos os níveis (é mesmo do grande industrial que se trata, o trabalhador exemplar que se torna grande empresário, que dá origem aos carros Ford, que duplica o salário dos operários conforme aumenta os lucros - e que faz publicar o Protocolo dos sábios de Sião, uma inventona segundo a qual os judeus teriam um plano para controlar o mundo).
Anotações quase diárias e, sobretudo, aleatórias: a ordem meramente e só da sequência dos dias.
13.7.13
Getting the Muslim Brotherhood Wrong | World Affairs Journal
Dois erros: um egípcio, outro dos liberais dos EUA, são apontados aqui nitidamente:
Getting the Muslim Brotherhood Wrong | World Affairs Journal:
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Anotações quase diárias e, sobretudo, aleatórias: a ordem meramente e só da sequência dos dias.
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