20.8.13

pacificação no Zaire?

Não dei por nenhuma pacificação, só vi combates e rebates. A notícia do Jornal de Angola é mais exacta que o título:

Pacificação do Congo é elogiada pela SADC



Cimeira saúda desdobramento das tropas na RDC (já viram que o sub-título não condiz com o título?)

A Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da SADC, na qual o Presidente José Eduardo dos Santos esteve representado pelo Vice-Presidente da República, Manuel Vicente, encerrou com elogios pela forma como está a ser tratado o processo de pacificação na República Democrática do Congo (RDC). De acordo com o comunicado final da cimeira, que decorreu em Lilongwe, Malawi, os estadistas da região acolheram, com agrado, o desdobramento da Brigada de Intervenção da SADC na RDC, que visa conter a deterioração da situação humanitária e de segurança no leste daquele país. O documento, de 36 pontos e lido pelo secretário executivo cessante da SADC, Tomás Salomão, refere que a Cimeira saudou a assinatura do Quadro de Cooperação para a Paz e Segurança na RDC e na região, em Addis Abeba, Etiópia, a 24 de Fevereiro último.


19.8.13

Why the Brotherhood Failed | World Affairs Journal

Na verdade, Morsi e o seu partido cometeram todos os erros que não podiam ter cometido:

1) eleitos por metade (forçada, por oposição ao candidato que 'cheirava' ainda a Mubarak) de um povo, subtraíram dessa metade os possíveis aliados e, com uma minoria escassa, afrontaram todos os outros quando a prudência aconselhava, no mínimo, amizades estratégicas (compare-se a percentagem de votação de Morsi com a votação da Irmandade Muçulmana poucos meses antes);

2) deixaram que apoiantes seus, apoiados por sua vez por extremistas armados, começassem a impor outra lei nas ruas, ocupando espaços privados (como garagens de casas e prédios) e públicos (praças) para, ainda durante o seu mandato, começarem pela força a controlar e ocupar o território, estabelecendo uma ordem paralela;

3) aliaram-se, internacionalmente, com os grupos mais cotados com o extremismo num país cujas relações económicas eram sobretudo com o 'ocidente' (EUA, Europa, países 'moderados' ou 'pró-ocidentais');

4) afrontaram os militares que, no Egito, são mais do que uma força armada, são a cabeça e muitos dos braços do aparelhos administrativo que, assim, começou a desagregar-se;

5) combateram a burocracia da qual precisavam para governar;

6) transformaram as privatizações numa distribuição de riqueza para os amigos e correligionários sem qualquer preocupação com eficácia, produtividade, empreendedorismo;

7) não deram qualquer atenção aos problemas económicos e sociais das populações urbanas - a maioria;

8) fizeram das nomeações políticas um instrumento para premiar pessoas e grupos associados a acções extremistas que vitimaram estrangeiros e egípcios;

9) amordaçaram uma imprensa que, dentro das limitações do regime anterior, se afirmava livre e querendo mais liberdade;

10) ameaçaram a liberdade de expressão e de criação artística que era o bem mais querido dos jovens que iniciaram a revolução nas ruas e nas praças;

11) ignoraram as manifestações de descontentamento cada vez mais numerosas e cada vez mais frequentadas, bem como as suas causas: desemprego, inflação, aumento da pobreza;

12) começaram a afrontar parte da hierarquia religiosa islâmica que era 'moderada' ou não lhes era favorável;

13) afrontaram constantemente os cristãos deixando-os cada vez mais inseguros e revoltados, prontos para apoiar qualquer ato anti-Morsi;

14) com o apoio da Irmandade, claro, Morsi atribui a si próprio poderes extraordinários, que tornaram patente o perigo de autocracia, ditadura, poder absoluto que assustava mesmo alguns dos seus simpatizantes.


Uma análise aqui:


Why the Brotherhood Failed | World Affairs Journal:

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16.8.13

The Truth About Egypt | World Affairs Journal


A última parte é mais centrada na relação entre os EUA  e o Egito. Mas mais de metade desta entrevista vale a pena ser lida com a maior atenção:

The Truth About Egypt | World Affairs Journal

15.7.13

leituras de hitler


Duas inspirações do grande ariano: 

Paul Lagarde (França), Escritos alemães. - defendia a eliminação sistemática dos judeus da Europa (fim do séc. XIX).

Henry Ford (EUA), O judeu internacional: o problema do mundo. - achava que a Alemanha, como os EUA, estava dominada por judeus em todos os níveis (é mesmo do grande industrial que se trata, o trabalhador exemplar que se torna grande empresário, que dá origem aos carros Ford, que duplica o salário dos operários conforme aumenta os lucros - e que faz publicar o Protocolo dos sábios de Sião, uma inventona segundo a qual os judeus teriam um plano para controlar o mundo). 

13.7.13

Getting the Muslim Brotherhood Wrong | World Affairs Journal

Dois erros: um egípcio, outro dos liberais dos EUA, são apontados aqui nitidamente:

Getting the Muslim Brotherhood Wrong | World Affairs Journal:

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