Comentários e reflexões sobre política internacional, modelos de atuação política e retórica da propaganda política
31.8.17
Tensão nas Coreias
A China aparenta o papel de pacificadora, mas não o é, porque também a China não quer exercícios militares dos EUA próximo das suas fronteiras, muito menos democracias. Assim alimenta (é o termo certo) o regime do Norte, que é o único instrumento que tem para pressionar com eficácia os EUA ali e manter uma zona-tampão entre um país democrático, de economia potente, e a sua ditadura dos 'dois sistemas' - uma autêntica 'chinesice'.
A Rússia ensaiou o mesmo papel, mas é um importador privilegiado da Coreia da Norte, com isso a alimentando (e com algum armamento vendido à socapa). Na verdade, também a Rússia não tem qualquer interesse em ver cair o regime ditatorial instalado ali, chegando-se a democracia mais perto da Mongólia que está bem assim, atrasada, medieval, sem dinâmica própria, paralisada por uma velha elite que tanto pode ser comunista quanto monárquica e oligárquica.
Isto e as asneiras de Trump, que é uma criança com idade para ser avô, leva a que o regime norte-coreano possa cada vez ir mais longe (literalmente). As simulações de resposta não são de hoje e, na verdade, não alteram nada. A menos que os EUA decidissem um ataque fulminante destruindo o regime em poucas horas e estas simulações testassem as possibilidades de o conseguir. Do que duvido, pelo acima exposto e porque Trump não me parece corajoso.
Teste - EUA, Coreia do Sul e Japão respondem a Pyongyang com simulação de bombardeamento:
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Anotações quase diárias e, sobretudo, aleatórias: a ordem meramente e só da sequência dos dias.
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