Comentários e reflexões sobre política internacional, modelos de atuação política e retórica da propaganda política
20.8.11
sulano
Eu sou sulano e não sou da UNITA.
Anotações quase diárias e, sobretudo, aleatórias: a ordem meramente e só da sequência dos dias.
5.8.11
os desmaios desmaiaram
Houve um nítido silenciamento, nos noticiários oficiais, sobre desmaios nas escolas ao nível de todo o país.
Portanto, oficialmente, os desmaios desmaiaram.
Anotações quase diárias e, sobretudo, aleatórias: a ordem meramente e só da sequência dos dias.
1.8.11
autorizações de saída e manipulação das pessoas
É sabido: em qualquer universidade, as saídas dos docentes devem ser coordenadas com as respetivas responsabilidades letivas. Assim as instituições vão equilibrando investigação, divulgação científica e docência na pessoa dos seus professores. E todos beneficiam com isso.
No entanto, as autorizações para sair para participar em congressos, ou realizar investigações, em países que sofreram maus hábitos totalitários (de passes, salvo-condutos e condutos sem salvação possível), tornaram-se uma forma despótica de poder pessoal. Arbitrariamente, os decanos ou diretores de instituições públicas, condicionam a saída dos seus professores, tentando controlar assim a sua vida académica e pessoal. Muitas vezes nem sequer respondem aos pedidos dos professores para sair. Outras vezes negam simplesmente, não autorizam a saída, sem qualquer justificação (chefe justifica? Nem pensar!...)
Os autores deste 'blogue' conhecem casos sobretudo de ISCED's espalhados pelo país. Ao mesmo tempo em que a Ministra apela aos docentes para investigarem, fazerem comunicações científicas, participarem em Congressos científicos, os decanos ou diretores agem desta forma, barrando a possibilidade dos seus docentes progredirem na carreira.
Outra via parecida com esta é a dos docentes que se inscrevem para doutoramentos. Há decanos e diretores de ISCED's que barram a progressão dos seus professores com argumentos do tipo 'é muito novo', 'ainda começou há poucos anos já quer ser doutor' e outros. O facto de um docente querer fazer o seu doutoramento logo, desde que seja garantida a qualidade, é de estimular e elogiar. Como o próprio Ministério indica, de várias formas, é disso mesmo que Angola precisa: professores ambiciosos, que trabalham efetivamente para a progressão na carreira. Mas os chefinhos locais, ciosos do seu poder de quintal e muro baixo (não há dinheiro pra subir), fazem o contrário: punem os docentes que deviam premiar e atrasam gravemente a sua progressão nas carreiras, com evidentes prejuízos para os próprios alunos.
Apesar da boa vontade do Ministério, enquanto as chefias intermédias e locais tiverem esta mentalidade, nada a fazer. E algumas dessas chefias estão bem perto do Ministério...
No entanto, as autorizações para sair para participar em congressos, ou realizar investigações, em países que sofreram maus hábitos totalitários (de passes, salvo-condutos e condutos sem salvação possível), tornaram-se uma forma despótica de poder pessoal. Arbitrariamente, os decanos ou diretores de instituições públicas, condicionam a saída dos seus professores, tentando controlar assim a sua vida académica e pessoal. Muitas vezes nem sequer respondem aos pedidos dos professores para sair. Outras vezes negam simplesmente, não autorizam a saída, sem qualquer justificação (chefe justifica? Nem pensar!...)
Os autores deste 'blogue' conhecem casos sobretudo de ISCED's espalhados pelo país. Ao mesmo tempo em que a Ministra apela aos docentes para investigarem, fazerem comunicações científicas, participarem em Congressos científicos, os decanos ou diretores agem desta forma, barrando a possibilidade dos seus docentes progredirem na carreira.
Outra via parecida com esta é a dos docentes que se inscrevem para doutoramentos. Há decanos e diretores de ISCED's que barram a progressão dos seus professores com argumentos do tipo 'é muito novo', 'ainda começou há poucos anos já quer ser doutor' e outros. O facto de um docente querer fazer o seu doutoramento logo, desde que seja garantida a qualidade, é de estimular e elogiar. Como o próprio Ministério indica, de várias formas, é disso mesmo que Angola precisa: professores ambiciosos, que trabalham efetivamente para a progressão na carreira. Mas os chefinhos locais, ciosos do seu poder de quintal e muro baixo (não há dinheiro pra subir), fazem o contrário: punem os docentes que deviam premiar e atrasam gravemente a sua progressão nas carreiras, com evidentes prejuízos para os próprios alunos.
Apesar da boa vontade do Ministério, enquanto as chefias intermédias e locais tiverem esta mentalidade, nada a fazer. E algumas dessas chefias estão bem perto do Ministério...
Anotações quase diárias e, sobretudo, aleatórias: a ordem meramente e só da sequência dos dias.
19.7.11
A lei contra a violência doméstica e as tradições bantu
Makuta Nkondo mostra o primário que é:
Hilariante!
Anotações quase diárias e, sobretudo, aleatórias: a ordem meramente e só da sequência dos dias.
em nome do chefe
Em nome do chefe tudo se faz. Até mesmo o que ele não mandou. Afinal o chefe não controla o que se faz em nome dele.
Mas agora há uns subalternos que subvertem a regra: o chefe manda, o vice, o sub, o local transmitem a ordem. O chefe subalterno faz um despacho mandando cumprir a ordem mas omite o fundamental: que a ideia era do chefe, de um dos chefes pelo menos. E, portanto, a ideia passou a ser dele. Para quem não sabe, foi ele quem se lembrou de fazer aquilo.
Por exemplo: relatórios que afinal são pedidos pelo Ministério. Obrigado chefe.
Mas agora há uns subalternos que subvertem a regra: o chefe manda, o vice, o sub, o local transmitem a ordem. O chefe subalterno faz um despacho mandando cumprir a ordem mas omite o fundamental: que a ideia era do chefe, de um dos chefes pelo menos. E, portanto, a ideia passou a ser dele. Para quem não sabe, foi ele quem se lembrou de fazer aquilo.
Por exemplo: relatórios que afinal são pedidos pelo Ministério. Obrigado chefe.
Anotações quase diárias e, sobretudo, aleatórias: a ordem meramente e só da sequência dos dias.
12.7.11
estamos muito contentes
Estamos muito contentes, muito contentes mesmo. Tá ver esse colega aí, é americano, fala mal o português. Veio-nos ajudar, vai fazer o currículo todo do curso de inglês, os programas das disciplinas, bibliografia, tudo. Depois talvez nos ajudem, dizem que vão mandar livros. Távamos a precisar mesmo. Aqueles currículos? mmm... Não prestam, aquilo é muito confuso. Ainda bem que vieram nos ajudar.
Anotações quase diárias e, sobretudo, aleatórias: a ordem meramente e só da sequência dos dias.
11.7.11
dito
A minha faca é mais afiada que a tua.
Anotações quase diárias e, sobretudo, aleatórias: a ordem meramente e só da sequência dos dias.
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