Comentários e reflexões sobre política internacional, modelos de atuação política e retórica da propaganda política
28.8.11
joão melo não fala da corrupção?
João Melo não disse que ia escrever sobre a corrupção quando mudou subitamente de ideias para falar (!) sobre a UNITA? Agora já escreveu mais colunas e a tal crónica sobre a corrupção não aparece porquê? Deixa-nos a pensar que, afinal, a corrupção para ele é um problema insignificante nas estruturas do poder em Angola.
Anotações quase diárias e, sobretudo, aleatórias: a ordem meramente e só da sequência dos dias.
20.8.11
sulano
Eu sou sulano e não sou da UNITA.
Anotações quase diárias e, sobretudo, aleatórias: a ordem meramente e só da sequência dos dias.
5.8.11
os desmaios desmaiaram
Houve um nítido silenciamento, nos noticiários oficiais, sobre desmaios nas escolas ao nível de todo o país.
Portanto, oficialmente, os desmaios desmaiaram.
Anotações quase diárias e, sobretudo, aleatórias: a ordem meramente e só da sequência dos dias.
1.8.11
autorizações de saída e manipulação das pessoas
É sabido: em qualquer universidade, as saídas dos docentes devem ser coordenadas com as respetivas responsabilidades letivas. Assim as instituições vão equilibrando investigação, divulgação científica e docência na pessoa dos seus professores. E todos beneficiam com isso.
No entanto, as autorizações para sair para participar em congressos, ou realizar investigações, em países que sofreram maus hábitos totalitários (de passes, salvo-condutos e condutos sem salvação possível), tornaram-se uma forma despótica de poder pessoal. Arbitrariamente, os decanos ou diretores de instituições públicas, condicionam a saída dos seus professores, tentando controlar assim a sua vida académica e pessoal. Muitas vezes nem sequer respondem aos pedidos dos professores para sair. Outras vezes negam simplesmente, não autorizam a saída, sem qualquer justificação (chefe justifica? Nem pensar!...)
Os autores deste 'blogue' conhecem casos sobretudo de ISCED's espalhados pelo país. Ao mesmo tempo em que a Ministra apela aos docentes para investigarem, fazerem comunicações científicas, participarem em Congressos científicos, os decanos ou diretores agem desta forma, barrando a possibilidade dos seus docentes progredirem na carreira.
Outra via parecida com esta é a dos docentes que se inscrevem para doutoramentos. Há decanos e diretores de ISCED's que barram a progressão dos seus professores com argumentos do tipo 'é muito novo', 'ainda começou há poucos anos já quer ser doutor' e outros. O facto de um docente querer fazer o seu doutoramento logo, desde que seja garantida a qualidade, é de estimular e elogiar. Como o próprio Ministério indica, de várias formas, é disso mesmo que Angola precisa: professores ambiciosos, que trabalham efetivamente para a progressão na carreira. Mas os chefinhos locais, ciosos do seu poder de quintal e muro baixo (não há dinheiro pra subir), fazem o contrário: punem os docentes que deviam premiar e atrasam gravemente a sua progressão nas carreiras, com evidentes prejuízos para os próprios alunos.
Apesar da boa vontade do Ministério, enquanto as chefias intermédias e locais tiverem esta mentalidade, nada a fazer. E algumas dessas chefias estão bem perto do Ministério...
No entanto, as autorizações para sair para participar em congressos, ou realizar investigações, em países que sofreram maus hábitos totalitários (de passes, salvo-condutos e condutos sem salvação possível), tornaram-se uma forma despótica de poder pessoal. Arbitrariamente, os decanos ou diretores de instituições públicas, condicionam a saída dos seus professores, tentando controlar assim a sua vida académica e pessoal. Muitas vezes nem sequer respondem aos pedidos dos professores para sair. Outras vezes negam simplesmente, não autorizam a saída, sem qualquer justificação (chefe justifica? Nem pensar!...)
Os autores deste 'blogue' conhecem casos sobretudo de ISCED's espalhados pelo país. Ao mesmo tempo em que a Ministra apela aos docentes para investigarem, fazerem comunicações científicas, participarem em Congressos científicos, os decanos ou diretores agem desta forma, barrando a possibilidade dos seus docentes progredirem na carreira.
Outra via parecida com esta é a dos docentes que se inscrevem para doutoramentos. Há decanos e diretores de ISCED's que barram a progressão dos seus professores com argumentos do tipo 'é muito novo', 'ainda começou há poucos anos já quer ser doutor' e outros. O facto de um docente querer fazer o seu doutoramento logo, desde que seja garantida a qualidade, é de estimular e elogiar. Como o próprio Ministério indica, de várias formas, é disso mesmo que Angola precisa: professores ambiciosos, que trabalham efetivamente para a progressão na carreira. Mas os chefinhos locais, ciosos do seu poder de quintal e muro baixo (não há dinheiro pra subir), fazem o contrário: punem os docentes que deviam premiar e atrasam gravemente a sua progressão nas carreiras, com evidentes prejuízos para os próprios alunos.
Apesar da boa vontade do Ministério, enquanto as chefias intermédias e locais tiverem esta mentalidade, nada a fazer. E algumas dessas chefias estão bem perto do Ministério...
Anotações quase diárias e, sobretudo, aleatórias: a ordem meramente e só da sequência dos dias.
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