24.3.17

Maduro cada vez mais podre


O regime venezuelano está cada vez mais desmascarado e isolado. Cada vez mais, também, caem no ridículo posições como a de Jean-Luc Mélenchon e a do Podemos defendendo que o regime chavista é democrático, livre e até, quem diria, defende os interesses do povo:

http://www.lemonde.fr/ameriques/article/2017/03/24/l-appel-de-quatorze-pays-americains-au-venezuela_5099904_3222.html 

Não dá para continuar a acreditar que são só manobras do velho fantasma - o imperialismo. Mesmo apesar de Trump. 

14.3.17

Europe : les entreprises peuvent interdire le voile sous conditions



Como é óbvio, para países livres, as empresas podem, sem ofender nem humilhar, impor vestuário próprio.



Europe : les entreprises peuvent interdire le voile sous conditions:



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Tensions avec les Pays-Bas : Ankara veut saisir la Cour européenne des droits de l’homme



Haja retórica!

Sintomático ter logo aproveitado, o governo turco, para sair do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Já daí queriam sair há muito tempo, com medo de serem réus por causa dos curdos e da repressão à intentona.

Mas a Europa continua, parece, com pouca iniciativa, ou com iniciativas pouco ousadas. Por exemplo, podia deixar os ministros turcos irem fazer campanha desde que os ministros europeus pudessem ir à Turquia também fazer campanhas idênticas, ou conferências (promovidas por europeus) e comícios sobre a Síria e a importância da solução do problema curdo na solução da crise na Síria e, consequentemente, na redução do problema dos refugiados na Europa. De resto, se a Turquia deixa entrar os refugiados sem ninguém a ter obrigado, devia resolver o problema que assim criou. Porque ameaça, então, obrigar a União Europeia a deixá-los também entrar? Erdogan reconhece que a Turquia não é um país apetecível para refugiados? Ou que a Turquia, de facto, nunca vai nunca integrá-los, como não integrou os gregos que lá viviam, no tempo de outro ditador? O jogo dos ditadores é sempre jogo baixo.



Tensions avec les Pays-Bas : Ankara veut saisir la Cour européenne des droits de l’homme:



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13.3.17

Falso heroi


Erdogan, cada vez mais o ditador da Turquia, não faz campanha junto aos turcos da Rússia, mas acusa a Europa democrática - onde moram, por opção, milhares de turcos - de nazismo por não deixar que os seus países se transformem num espaço público do Ditador. Imaginem a Turquia a permitir aos Sírios manifestarem-se a favor de El-Assad no seu território...


19.2.17

socialistas - até onde?



A propósito de algumas discussões que se reacendem de quando em quando, lembrei-me do ano de 1921 (e de alguns outros): 

1) URSS - A Estónia recuperou a autonomia, que manteve até 1940 (em 1939 o Pacto Germano-Soviético decide a sua anexação pela URSS; uma aliança que, justamente em 1921, se verificara na China, onde Sun Yat-Sen iniciou a colaboração do KMT com o PCC).

2) 35 fascistas são eleitos nas listas dos ‘blocos nacionais’, favoritos do velho chefe socialista Giolitt. Partilhavam o mesmo berço... Já em 1912 Mussolini, no Congresso de Régio Emília, provocara a expulsão de vários militantes de peso do Partido Socialista. Entrou como diretor do Avanti! nesse ano e ficou no cargo até 1914, ano da sua expulsão (o jornal era o órgão do PSI) por divergências internas. Regressando ao ano decisivo de 1921, em Novembro os fascistas organizaram o Congresso de Roma: contavam 310.000 inscritos, dos quais 22.418 operários da indústria e 36.847 camponeses; o movimento transformou-se em partido e nunca mais parou até à tomada do poder.

3) No ano anterior (1920.02.24), Adolf Hitler, com um discurso inflamado, lera o seu programa ao Partido Operário Alemão e formalizara, em Abril, o Partido Operário Nacional-Socialista Alemão. 

4) Sobre as relações entre anarquistas e marxistas: depois da ruptura com os marxistas, em Haia (no V Congresso da Internacional), em 1872, os bakuninistas são banidos da organização e iniciam os seus próprios congressos. Em 1921, os anarquistas Emma Goldman e Alexander Berkman fogem da Rússia bolchevique para Londres, acossados pela polícia política do Kremlin e, em particular, pelo grande chefe do Exército Vermelho, Trotsky, supremo comandante e criador do exército soviético, depois de este ordenar o massacre dos marinheiros russos amotinados (em greve) na base de Kronstadt (mar Báltico, na Ucrânia). 

E, por agora, intervalo: vou assistir a mais umas trumpalhadas com a rede básica putinesca por baixo das fraldas do novo presidente, não eleito, dos EUA (o último não eleito foi George Bush, filho; lembram-se? Fez a guerra do Iraque provocando um problema que veio até hoje mas, pelo menos, era político; os não eleitos tendem, pelos vistos, a grandes níveis de insegurança que os levam a afirmar-se brutalmente).




29.12.16

Israël : la diplomatie américaine insiste sur la nécessité d’une solution à deux Etats


Não me parece tanto uma birra quanto um recado para Trump: o caminho da paz não passa pelos assentamentos, prejudiciais até para Israel num futuro próximo. Esse erro de Bibi (Netanyahu) tem sido um dos fatores de enfraquecimento da posição israelita a nível internacional e, para dentro, um desgaste inútil de recursos, colocando judeus em minoria e em situação de fragilidade num território que, segundo a legislação internacional, não pertence a Israel.

Israël : la diplomatie américaine insiste sur la nécessité d’une solution à deux Etats:

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Le procès de l’auteure Asli Erdogan, emblématique de la Turquie de l’après-putsch


Erdogan segue o seu caminho para a ditadura sem apelo nem agravo e, cada vez mais, com apoio russo (já terão mesmo dividido os proventos e despojos da Síria pelos dois). A OTAN precisa refazer-se rapidamente levando em conta os últimos desenvolvimentos e afirmar-se, cada vez mais e com maior clareza, como braço militar para a defesa da democracia.


Le procès de l’auteure Asli Erdogan, emblématique de la Turquie de l’après-putsch:

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